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Card Massa 08_02

Eu, logo eu, super antenada com as novidades ligadas à gastronomia no Rio, não acompanhei a chegada do Massa, o novo empreendimento do Pedro Siqueira, do maravilhoso Puro (Deus do céu, sinto um orgasmo só em falar esse nome. Aguardem o post para entenderem!).

Lá fui eu, sozinha, conhecer o Massa, que fica no mesmo local do Q Gastrô Bar – aliás, uma excelente substituição.

Sei que tudo só poderia ser, no mínimo, ótimo, mas depois da experiência meio traumática do PICI, dessa vez tomei as rédeas do cardápio e pedi um Polvo crocante com nhoque de espinafre com molho de bolonhesa de porco. G-Zuis, nunca vi uma descrição de cardápio ser tão fiel ao prato. O polvo pura  crocância!!!! ?????

De tão encantada, aproveitei que o restaurante estava ainda bem vazio – cheguei às 12h porque sou a loka assumida que foge de fila, lembram-se? – e comecei a conversar com os garçons. Todos super mega simpáticos, por sinal.

Comi feliz. Eles me ofereceram sobremesa e eu recusei naturalmente, pedindo apenas o expresso que sempre me aquece. Papo vai, papo vem, comentei o quão feliz tinha ficado com o polvo e que tinha tido uma experiência desastrosa há uma semana atras, sem citar nomes, também em um italiano.  E continuei, comentando que o que salvou foi o tiramisù – mega blaster MARA, por sinal.

Nesse momento o Chef Lucas Lemos estava passando e ouviu a história. Junto com o meu expresso veio um tiramisù como cortesia. Gente, quanta fofura e delicadeza!

É Braseeel, acho que está rolando uma química entre eu e os tiramisùs. Olha a responsabilidade, gente?! Ele pediu a minha opinião, dizendo que gostaria muito da minha avaliação. Ah, claro que ele pediu para a pessoa certa. E não é que o doce, além de lindo de morrer, é um escândalo?! Se você gosta de doce e for ao Massa, prove sem medo de ser feliz como eu fui. Muito amor por esse restaurante ?????

Quando uma sobremesa salva tudo

Card Pici 01_02

No ano passado, quando eu entrava no Instagram, só dava Pici Trattoria. Eram muitos comentários do tipo: melhor italiano do Rio ou pratos excelentes e com preço super acessível. Ou seja, tudo que eu queria e ainda localizado no coração de Ipanema. Mas como eu sabia que lotava, acabei demorando a ir. Afinal, ainda não consegui receita que resolva meu problema de tempo escasso. E como aqui em casa para sair rola todo um ritual, resolvi ir sozinha mesmo. No dia possível, eu estava às 12h pontualmente na porta. Rs… eu tenho probleminha com horários e vocês vão perceber isso ao longo do blog. Assumo que sou mesmo extremamente chata e exigente com horário. E, para piorar, detesto esperar, o que me fez isso ao meio-dia para não enfrentar fila.

O lugar é uma graça, atendimento nota mil, mas tive um incidente terrível. Vamos à história? De entrada, pedi um couvert e já perguntei se era pequeno, pois eu queria almoçar aquelas massas tão comentadas. Couvert ok. Nada surpreendente, apenas ok. Merece um selinho ?

Na hora da escolha do prato principal é que tudo desandou. Encantada com os ingredientes e a descrição de vários pratos, perguntei ao garçom qual o mais pedido porque acabei ficando perdida em meio a tantas opções aparentemente interessantes. Ele, sem titubear, me indicou o Carbonara. Putz! Fiquei olhando para a cara dele e pensando: nunca comi um Carbonara na vida. Amo ovo, bacon, mas não levava fé nessa mistura – apesar da minha filha ‘de maior’ amar esse prato.

Mas daí pensei: estou em um restaurante do qual só leio críticas positivas e não acredito que essa massa vá me decepcionar. Ainda mais sendo uma recomendação do garçom como um dos mais pedidos. Sai um Carbonara pra mim, Chef!!!

Quando chegou à mesa era uma obra de arte, que encheu meus olhos de alegria e cobiça. Mas foi só dar a primeira garfada para me arrepender com todas as forças que eu nem sabia que tinha. Caracoles (para não falar um palavrão), aonde eu me meti?

Não tinha gosto de nada. Absolutamente nada. Aliás, só tinha gosto de ovo. Sem sal, sem tempero, sem graça. Pedi azeite, sal, pimenta e temperei meu prato. Mais duas garfadas e desisti. Não dava para mim.

O garçom veio e perguntou se eu não tinha gostado, claro. Quem devolve um prato com 90% da comida e diz que estava ótimo? Ou usa a desculpa que não deveria ter comido o couvert…

E é aqui que entra a característica que eu mais prezo: honestidade. Ninguém me convidou, eu pago pelo que como e, mesmo se não pagasse, quem chamou tem o direito de ouvir opiniões sinceras. Pelo menos, é o que eu gosto, mesmo que não me agrade, porque tenho a oportunidade de melhorar.

O garçom, sem graça,chamou o maître. Eu fui ficando constrangida, juro. Ele me fez a seguinte pergunta: a senhora não gostou? Pode me dizer o motivo? Nós queremos ouvir sua opinião. Ai meu Deus… tinha duas opções. Ou seria sincera ou seria ‘educada’ e inventaria qualquer desculpa. Na hora, respondi para ele: você quer uma resposta sincera ou educada? Ele pediu sinceridade, então vamos lá.

Achei sem graça. Sem sal, sem gosto, sem nada. Não tem tempero, sabor, não deu. E era a primeira vez que comia esse prato – e última no caso. Ele pediu desculpas, disse que passaria minhas considerações para o Chef (que, nesse momento, deve me odiar, sorry…) e solicitou que escolhesse outro prato. Mas isso não rola comigo. Depois que dá errado nem quero olhar para mais nada do cardápio, só um café e a conta mesmo.

Mas, como fui comendo e postando simultaneamente, uma amiga querida com gosto bem parecido com o meu já tinha me mandado várias mensagens sugerindo que eu pedisse o tiramisù. Logo eu que raramente peço sobremesa em restaurante e que, apesar de amar café,sempre achei o tiramisù uma sobremesa grosseira.

O maître voltou e insistiu mais uma vez. Eu disse que não, super obrigada, mas realmente queria ir embora. Mas, para aliviar um pouco a situação, disse que se eu fosse fã de doce ainda pediria um tiramisù que uma amiga disse ser um escândalo, mas naquele momento eu só queria mesmo meu expresso e a conta.

Para que eu falei a palavra TIRAMISÙ???? Ele fez questão de me trazer um de cortesia. E eu dizendo, não faça isso, não como doce… vou sair com uma impressão pior do que já estou…

E lá veio a sobremesa. Era enorme. Pensei, ferrou. Vou ter que novamente falar que não gostei, que droga… mas na primeira colherada eu me apaixonei. Imaginem a cena: eu mega irritada querendo ir embora e, de repente, ao comer uma colherada do doce corações saíam dos meus olhos. Só parei de comer quando vi que estava a ponto de lamber o prato. DIVINO, muitos zilhões de ????? para essa sobremesa. Leve, delicada, suave, pouco doce e linda. Sim, ela era linda. Pedi ao garçom que chamasse o maître e fiz questão de agradecer pela insistência dele. Nunca havia comido um doce tão delicado como aquele.

Resumo, o tiramisù salvou a minha péssima impressão e já deixou uma vontade de voltar. Acho que foi uma fatalidade na escolha e que eles merecem uma segunda visita.

Parabéns pelo atendimento, pela atenção, pela educação, pela louça que era um escândalo de linda (arrisco dizer que era da Joana Toledo) e pelo tiramisù. Me aguarde Pici, I’ll be back ?

football studio realsbet chegue cedo, pois o local é pequeno e enche muito rápido. Não recomendo para almoço de família, pois só vi duas mesas maiores.

O que é que o Simon tem?

Sempre penso muito no restaurante que gostaria de ir no meu aniversário. Esse ano estava com o Formidable na cabeça, mas como uma das filhas que tinha muita vontade de ir comigo não estava aqui, desisti. Acabei escolhendo um mais perto de casa.

Resumindo, fui por eliminação. Quem nasce dia 2 de janeiro tem que se contentar com o que está aberto e não com aquele lugarzinho especial onde gostaria de celebrar com a família.

Já estava querendo ir no Simon Boccanegra faz muito tempo. Mesmo bairro, dá pra ir caminhando… mas sei lá, nunca fui. E juntando a proximidade com estar aberto no dia 2, reservei e garanti um lugar bacana para jantar.

Só que era o primeiro dia útil de funcionamento pós-réveillon. E isso significou algumas coisas em falta  no cardápio. Mas eu e minha família não perdemos a bossa e seguimos animados. De entrada, pedimos uma burrata (minha paixão) e uma bruschetta clássica com pomodoro. Ambas estavam maravilhosas.
Merecem muitos ?????.

Card Simon entrada
Já os pratos principais, de massas, vi de cara que eram poucas opções no cardápio e, lembrando que alguns estavam em falta, praticamente ficamos sem escolha. Resumo da ópera: metade da mesa pediu o mesmo prato, um fettuccine com funghi misti e pancetta que, de zero a dez, eu daria nota 5. E a outra metade se dividiu no que sobrou do cardápio: risotto de salmão, spaguethi all’amatriciana e rigatoni al tonno, peperoni, capperi e aliche (tecla SAP: rigatoni com atum fresco, tomatinhos,  pimentões coloridos, alcaparra e aliche). Curiosa com os sabores da casa, provei um pouquinho de cada prato. O melhor disparado, o All’Amatriciana, não foi a minha escolha ?

Card Simon massa
No quesito sobremesas, o desastre foi enorme. Pedimos três: uma pera ao vinho, uma panacota e um tiramisù, único que salvou um pouco a categoria doces. E essa avaliação foi de toda a mesa!

Card Simon sobremesa
Bem, acho que preciso voltar lá para descobrir o que o Simon tem… Por enquanto, só um selinho mesmo ?